quarta-feira, 6 de julho de 2011

Auto cativeiro, Retrato da sociedade

Auto cativeiro, Retrato da sociedade

Podia ele ficar lá só olhando
vendo a vida passar
sentindo no seu coração to anseio
por não viver
viver sonhos que ele imaginou
mas nunca vivera

Esperava por dias que nunca vieram
se guardava para pessoas que nunca existiram
e se aprisionou dentro de seu mundo
com medo do mundo lá de fora
com medo da realidade
ficou confinado dentro de si

Até que um dia ele viu um casulo
aquilo lhe chamou a atenção
e parou observou todo o esforço que a ex-larva
fazia para de libertar de seu casulo

não foi fácil
ela era guerreira
tentava por todos os lados
tentava por todos os cantos
até gastar seu ultimo suspiro
quando estava prestes a desistir

sua assa violeta se libertou
e o seu voar foi incrível
majestoso, jogava suas assas ao vento
sentia toda a liberdade que tinha naquele momento
sua felicidade em voar era contagiante

e vendo tudo aquilo
ele chorou um choro de felicidade
um choro emocionado
ao ver o voo da borboleta
e tudo que aquele voo representava
Nascia ali um homem livre

Caio Filipe Ribeiro

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