Estou passando férias em Natal, Rio Grade do Norte, um paraíso maravilhoso, até agora está tudo perfeito e fico feliz em ver que esse é um dos lugares que tem uma excelente preservação ambiental, mas fora tudo isso eu me sinto muito ligado com a natureza aqui.
Sempre que vou a praia ou a qualquer lugar que tenha uma fauna e flora diversificada me sinto muito feliz, me sinto parte dessa natureza ao mesmo tempo que me sinto criança roubada do berço, sempre quando estou explorando lugares como a mata atlântica fico pensando " Eu poderia morar aqui, poderia morar no meio desse mato e viver como meus antepassados, poderia ser muito feliz aqui, mas não posso mais, não saberia sobreviver por muito tempo! " e me bate um tristeza !
Hoje quando andava entre dunas e praias cheguei a um vilarejo de pescadores e vi como eram felizes, vi as crianças correndo para o mar com uma bóia feita da câmara de pneu de caminhão, e eles estavam se divertindo tanto, provavelmente todo dia após a aula eles vão lá brincar no mar
São felizes se precisar de luxo, são felizes sem precisar de muito, só a natureza deles, só do mar, a vida aqui realmente me parece boa! pode até ser um pouco pacata, mas quem precisa de uma mansão, ou d um carro importado enquanto se tem um oceano em seu quintal, a natureza como decoração da sua casa, a vida simples é tão feliz e saudável.
Apesar de pensar isso tudo acho que não conseguiria viver num lugar desse, pois bem ou mal as comodidades fazem parte da vida, e eu sou uma pessoa que não gosta de coisas pacatas, gosto de aventura, emoção, liberdade, de conhecer coisas novas, de provar todos os gostos e nem a imensidão desse mar pode encher o meu fundo, eu me alimento de lugares, de experiências, sem isso não sou feliz por completo !
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Pessoas
Hoje eu estava no saguão do hotel voltando do jantar,quando ao fundo ouço uma bela melodia de piano e de repente começou a chegar gente pela porta do hotel, pessoas de todos os tipos, magras, gorda, altas, baixas, gente adulta, idosa, criança, gringo, uma muvuca, todos correndo com suas malas para fazer o check in.
Eu continuei a minha rota normalmente, andei uns 10 metros peguei o elevador, mas conforme eu andava no corredor em direção ao meu quarto aquela música me chamava, me convidava a apreciada, me convidava a olhar aquelas pessoas ( A sim esqueci de descrever como é o hotel- ele é como aqueles condomínios chineses que quando você olha para cima é aberto, os corredores circulam o saguão um em cima do outro, quando você olha de baixo a impressão que dá é que o hotel te engole, uma impressão de profundidade incrível pois são vários andares, do corredor você é capaz de olhar o hotel todo) e eu não resisti, fui para a beira do para-peito e fiquei lá assistindo toda aquela cena.
Ai eu comecei a viajar...Tantas pessoas ali correndo, tantas vidas, tantas história, tantos rumos diferentes, conhecimentos, experiências, quanta coisa junta ali naquele saguão, eu fiquei ali observando os sentimentos de cada um, havia uma mulher loira muito bonita que esperava o marido no sofá, e enquanto isso ela brincava com o seu bebê de uma maneira tão carinhosa, tão de mãe, ela dava beijos e abraçava o bebê, no outro canto uma família conversava, eles riam muito, foi então que um deles, o mais novo, subiu para o seu quarto, ai eles pararam com as piadas, imagino que ele deve ser uma pessoal engraçada, mais a frente tinham vários casais, a maioria de meia idade, todos me pareceram muitos normais para chamar a minha atenção, menos uma mulher, ela estava com seu cachorrinho no colo e atrás dela vinha o carregador trazendo muitas malas, muitas mesmo, e a mulher franzina, de pele enrugada, loira com um belo vestido branco resmungava alguma coisa para o homem que aparentemente sofria para carregar o monte de malas da perua !
E eu fiquei ali naquele para-peito, olhando aqueles pessoas, observando seus passos, assim como uma platéia faz numa peça de teatro, assistia um espetáculo chamado cotidiano ! E tudo aquilo me deu uma sensação boa, uma coisa gostosa de sentir, acho que a minha imaginação estava trabalhando a mil por hora, eu fiquei ali imaginando a vida de cada um, até o momento em que minha mãe abriu a porta do quarto e me chamou para entrar, então entrei e resolvi registrar esse acontecimento porque ele me inspirou !
A vida é uma grande peça de teatro, onde cada um é o protagonista da sua história !
Eu continuei a minha rota normalmente, andei uns 10 metros peguei o elevador, mas conforme eu andava no corredor em direção ao meu quarto aquela música me chamava, me convidava a apreciada, me convidava a olhar aquelas pessoas ( A sim esqueci de descrever como é o hotel- ele é como aqueles condomínios chineses que quando você olha para cima é aberto, os corredores circulam o saguão um em cima do outro, quando você olha de baixo a impressão que dá é que o hotel te engole, uma impressão de profundidade incrível pois são vários andares, do corredor você é capaz de olhar o hotel todo) e eu não resisti, fui para a beira do para-peito e fiquei lá assistindo toda aquela cena.
Ai eu comecei a viajar...Tantas pessoas ali correndo, tantas vidas, tantas história, tantos rumos diferentes, conhecimentos, experiências, quanta coisa junta ali naquele saguão, eu fiquei ali observando os sentimentos de cada um, havia uma mulher loira muito bonita que esperava o marido no sofá, e enquanto isso ela brincava com o seu bebê de uma maneira tão carinhosa, tão de mãe, ela dava beijos e abraçava o bebê, no outro canto uma família conversava, eles riam muito, foi então que um deles, o mais novo, subiu para o seu quarto, ai eles pararam com as piadas, imagino que ele deve ser uma pessoal engraçada, mais a frente tinham vários casais, a maioria de meia idade, todos me pareceram muitos normais para chamar a minha atenção, menos uma mulher, ela estava com seu cachorrinho no colo e atrás dela vinha o carregador trazendo muitas malas, muitas mesmo, e a mulher franzina, de pele enrugada, loira com um belo vestido branco resmungava alguma coisa para o homem que aparentemente sofria para carregar o monte de malas da perua !
E eu fiquei ali naquele para-peito, olhando aqueles pessoas, observando seus passos, assim como uma platéia faz numa peça de teatro, assistia um espetáculo chamado cotidiano ! E tudo aquilo me deu uma sensação boa, uma coisa gostosa de sentir, acho que a minha imaginação estava trabalhando a mil por hora, eu fiquei ali imaginando a vida de cada um, até o momento em que minha mãe abriu a porta do quarto e me chamou para entrar, então entrei e resolvi registrar esse acontecimento porque ele me inspirou !
A vida é uma grande peça de teatro, onde cada um é o protagonista da sua história !
(essa foto mostra mais ou menos como é o corredor do hotel, além de ser, digamos, análoga a minha ultima frase).
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Eu não sou intelectual !
Eu odeio quando as pessoas dizem que eu gosto de me achar "o inteligente" , "O intelectual", porque eu tenho um blog, porque eu gosto de ler, porque eu tento falar corretamente, porque gosto de musica clássica e teatro, mas isso é só gosto, eu não sou intelectual, sei disso, não quero é ser ignorante por isso eu tento aprender alguma coisa lendo, gosto de treinar minhas escrita no blog que já é um bônus porque tamébem expresso o que eu sinto, teatro é a única coisa que sei fazer bem e musica clássica me lembra desenho do tom e jerry que me faz viajar relembrando minha infância.
Eu odeio gente que é burra e se conforma, que não busca crescer, mas sabe eu odeio mais ainda aquela pessoa que se força pra ser burra, ela não está contente em ser estúpida, ela quer mostratar pra todo mundo que é pobre de alma, por exemplo, quando ela passa por um lugar lotado, tem que pegar o celular e sair berrando no celular, e entonando com enfâse as seguintes frases " é que eu tó com um probReminha", " me empresta dois REAL" , " Ucê num sabe o que MIM aconteceu " e por ai vai, sabe o pior é quando isso é dito por uma pessoa que fez faculdade e que ainda por cima é o seu pai !
Meu pai é um cara assim gente boa, honesto, trabalhador, mas ele se esforça para ser burro, ele realmente se esforça com gosto pra ser pobre de alma, ele sabe falar de uma maneira culta, mas eu não sei o poquê, motivo, razão, ele gosta de falar errado, o que custa falar " problema" ou " dois reais" ? O que custa falar no telefone baixo, comer de boca fechada, tentar tem o mínimo de educação? Eu não to pedindo pra ele ler um livro ou gostar de música clássica, longe de mim, eu só queria que ele não forçasse a ser uma pessoa estupída, só isso, é demais ?
Agora voltando a falar de mim, se eu fosse intelectual saberia coisas como literatura brasileira, iria conhecer melhor MPB e boça nova, também ia saber os nomes e os compositores da músicas clássicas que ouço, eu acho que ser intelectual é a mesma coisa que ser cult e isso não faz o meu estilo, mas eu tenho que conhecer de tudo na vida, não quero ser ignorante como meu pai, eu penso que se você pode fazer uma coisa da maneira correta, sem interfirir em nada, por que não faze-la ?
PS: Meu pai não é o único no mundo a ser assim, existem muitos, mas isso não é argumento, visto que no mundo também há muitos terroristas, homens-bomba e etc. Usar uma coisa ruim para justificar um ato estúpido, é a prova de que você é INSIGNIFICANTE, INDIFERENTE NO MUNDO, ESTATÍSTICA !
Eu odeio gente que é burra e se conforma, que não busca crescer, mas sabe eu odeio mais ainda aquela pessoa que se força pra ser burra, ela não está contente em ser estúpida, ela quer mostratar pra todo mundo que é pobre de alma, por exemplo, quando ela passa por um lugar lotado, tem que pegar o celular e sair berrando no celular, e entonando com enfâse as seguintes frases " é que eu tó com um probReminha", " me empresta dois REAL" , " Ucê num sabe o que MIM aconteceu " e por ai vai, sabe o pior é quando isso é dito por uma pessoa que fez faculdade e que ainda por cima é o seu pai !
Meu pai é um cara assim gente boa, honesto, trabalhador, mas ele se esforça para ser burro, ele realmente se esforça com gosto pra ser pobre de alma, ele sabe falar de uma maneira culta, mas eu não sei o poquê, motivo, razão, ele gosta de falar errado, o que custa falar " problema" ou " dois reais" ? O que custa falar no telefone baixo, comer de boca fechada, tentar tem o mínimo de educação? Eu não to pedindo pra ele ler um livro ou gostar de música clássica, longe de mim, eu só queria que ele não forçasse a ser uma pessoa estupída, só isso, é demais ?
Agora voltando a falar de mim, se eu fosse intelectual saberia coisas como literatura brasileira, iria conhecer melhor MPB e boça nova, também ia saber os nomes e os compositores da músicas clássicas que ouço, eu acho que ser intelectual é a mesma coisa que ser cult e isso não faz o meu estilo, mas eu tenho que conhecer de tudo na vida, não quero ser ignorante como meu pai, eu penso que se você pode fazer uma coisa da maneira correta, sem interfirir em nada, por que não faze-la ?
PS: Meu pai não é o único no mundo a ser assim, existem muitos, mas isso não é argumento, visto que no mundo também há muitos terroristas, homens-bomba e etc. Usar uma coisa ruim para justificar um ato estúpido, é a prova de que você é INSIGNIFICANTE, INDIFERENTE NO MUNDO, ESTATÍSTICA !
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