Olhos anímicos
Olhos brilhantes na janela
Olhos que fitam um tipo de vida bela
Olhos que são como os da criança
Olhos que só querem brincar
Antes de vir o outro lado
vem o um muro meio amarelado
sujo e mal lavado
um muro malvado
que não me deixa ir para aquele lado
E os olhos fitam
Desse lado, meio solitário
mas daquele lado me parece que não estarão
Olhos que sonham
Olhos que imaginam
Olhos que pode atravessar o tal muro
O que tem lá eu posso ver,
mas será que posso viver?
Olhos presos
olhos que querem saltar para o outro lado e gritar “ próximo”
olhos sem desejos soberbos
olhos de desejos anônimos
Olhos que só querem um amigo
um bom amigo pra contar causos
um amigo feito ao acaso
por que que esses olhos tem de ser solidão?
Por que não é possível por no meio daquele muro um portão ?
Esses olhos anímicos que não perdem a esperança
olhos que sabem que a vida é brincar.
Caio Filipe Ribeiro
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